Este dia é uma oportunidade para que todos tomem uma posição a favor das meninas e mulheres na Ciência.
As meninas continuam a enfrentar estereótipos e restrições sociais e culturais, que limitam seu acesso à educação, impedindo-as de desenvolver carreiras científicas e de realizar todo o seu potencial.
As mulheres continuam sendo minoria na investigação e na tomada de decisões na área da ciência. Isso lança uma sombra sobre todos os esforços para alcançar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e o Acordo de Paris sobre Mudança Climática – sendo que ambos destacam os papéis-chave da igualdade de género e da ciência.
Ao mesmo tempo, meninas e mulheres suportam os fardos mais pesados da pobreza e da desigualdade – elas estão nas linhas de frente da mudança climática, incluindo os desastres resultantes de riscos naturais.
A obtenção de progressos significativos deve começar com os direitos e a dignidade das mulheres, por meio do estímulo à sua criatividade.
Aqui ficam algumas, apenas algumas, das poucas mulheres que deixaram sua marca na evolução
da Ciência:
Hildegard de Bingen (1098-1179) Durante a idade média, as mulheres tinham acesso à formação nos conventos e foi como abadessa que Hildegard de Bingen (ou santa Hildegard,
para a igreja anglicana) escreveu livros sobre botânica e medicina. As suas habilidades
de médica eram conhecidas e frequentemente confundidas com milagres.
Maria Gaetana Agnesi (1718-1799) A matemática espanhola descobriu uma solução
para equações que ainda hoje se usam. É ela a autora do primeiro livro de
álgebra escrito por uma mulher. Também foi a primeira a ser convidada para ser
professora de matemática numa universidade.
Ada Lovelace (1815 -1852) Ada é a primeira mulher a trabalhar em Algoritmos, tendo desenvolvido o seu trabalho em motores analíticos – a ferramenta que baseou a
invenção dos primeiros computadores.
Elizabeth Arden (1884- 1966) Formada em enfermagem, começou sua carreira criando cremes
para queimaduras na sua cozinha, usando leite e gordura. E assim nascia a Elizabeth
Arden, uma das mais valiosas empresas de cosméticos da actualidade.
Marie Curie (1867 – 1934) Madame Curie é famosa pelos seus trabalhos pioneiros sobre a radioatividade,
pela descoberta dos elementos polônio e rádio e por conseguir isolar isótopos
destes elementos. Foi a primeira mulher a ganhar um Nobel e a primeira pessoa a
ser laureada duas vezes com o prémio: a primeira vez em Química, em 1903, e a
segunda em física, em 1911.
Florence Sabin (1871-1953) Florence é
conhecida como “a primeira-dama da ciência americana” – ela estudou os sistemas
linfático e imunológico do corpo humano. Tornou-se a primeira mulher a ganhar
uma cátedra na Academia Nacional de Ciência dos EUA.
Virginia Apgar (1909 -1974) É a criadora da Escala de Apgar, exame que
avalia recém-nascidos em seus primeiros momentos de vida, e que, desde então,
diminuiu as taxas de mortalidade infantil. Especialista em anestesia, ela
também descobriu que algumas substâncias usadas como anestésico durante o parto
acabavam prejudicando o bebê.
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