quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Competições Nacionais de Ciência (22, 23 e 24 de Novembro)



As Competições Nacionais de Ciência vão realizar-se nos dias 22, 23 e 24 de Novembro. 


A Plataforma EDU@moz volta a estar activa, numa iniciativa da Organização Osuwela, do Programa Criando o Cientista Moçambicano do Amanhã (MCTESTP) e do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, financiada pelo Banco Mundial.



sábado, 4 de novembro de 2017

Porquê a Robótica? / Why Robotics?

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…Ei, miúdo! Levas aqui 100 meticais e vais comprar 4 pães, e trazes troco… Isto é o que qualquer pai diz a um filho e isto, basicamente, é matemática aplicada ao nosso quotidiano. Ou quando vamos no carro e está a chover, sabemos empiricamente que devemos ter cuidado com as travagens pois o atrito é menor, isto é claramente a física aplicada às nossas vidas. Todos nós já seguimos instruções para montar um móvel, ou para fazer um bolo… isto é programação! Ora todo o nosso quotidiano tem matemática, tem ciências e sem saber somos programadores e programados para executar tarefas tão básicas.

O STEM pode ser mais uma nomenclatura bonita de marketing, mas não é nada mais do que ajudar os professores a conseguir transmitir aos seus alunos que nunca irão fugir das matemáticas, nem das físico-químicas! Qualquer coisa que façamos implica conhecimento (nem que seja empírico) de matemática, física, química, informática. Se o sistema de ensino trouxesse o mundo para a sala de aula, ou quem sabe a sala de aula para o mundo, as pessoas perceberiam afinal as aulas matemática, ou de físico-química não são aquelas disciplinas que não fazem falta. Todos os professores que realmente me transmitiram conhecimentos, tinham por hábito utilizar exemplos de actividades quotidianas… saltos de paraquedas para descrever o movimento acelerado e tantas e tantas outras peripécias…

A robótica pode ajudar os professores se a introduzirmos desde cedo nos alunos… ela permite levar o mundo à sala de aula, permite mostrar os fenómenos físicos mais básicos e mais complexos de uma forma natural, quando se tem que projectar um robot capaz de levantar um determinado peso e deslocar-se a uma determinada velocidade, num plano inclinado… intuitivamente o aluno é exposto a estes fenómenos e automaticamente acabará por gostar de aprender mais profundamente a física que está por detrás!

Com a robótica a matemática torna-se aliada do aluno, ela está por todo o lado, 4 rodas, 2 parafusos, vira 30º…  operações matemáticas por todo o lado… o aluno brincando com o seu robot acaba por conviver naturalmente com a matemática. A movimentação do robot permite ensinar esse quebra-cabeças que é a trigonometria, simplificada, pois o aluno convive e resolve problemas de trigonometria a mover o seu robot. E com a matemática o aluno acaba por intuitivamente entrar no mundo da programação, pequenas operações matemáticas sob a forma de instruções. A programação do robot estimula a parte criativa de resolução de pequenos problemas… a repartir um grande problema em problemas menores!

Com o aprofundar da robótica, o aluno acaba por se interessar em aprender mais para criar melhores soluções. O aluno começa a interessar-se pela automação do seu robot, ganhando interesse pela Electrónica dos sensores do seu robot, ou pela electrotenica dos motores que movimentam os eixos do seu robot!

Concluindo, a robótica é a ferramenta STEM mais poderosa para aliciar os alunos para as áreas tecnológicas, que tantos alunos perdem ano após ano. Mas para além de trazer interesse por estas disciplinas, a robótica acaba por ser um promotor de leitura, quando o aluno acaba por se interessar e decide investir o seu tempo na procura de mais informações. E esta promoção da leitura também é um dos problemas que tanto preocupa a sociedade escolar….



... Hey, kid! You take here 100 meticais and go buy 4 loaves, and you bring the change ... This is what any parent says to a child and it's basically mathematics applied to our daily lives. Or when we go in the car and is raining, we know empirically that we should be careful how braking for friction is less, and this is, of course, the physics applied to our lives. We've all followed instructions to set up a piece of furniture, or to make a recipe ... this is programming! Now, all our daily lives are math, are science and without knowing, we are programmers and programmed to perform such basic tasks.

STEM may be another beautiful marketing nomenclature, but it's nothing more than a good helper for teachers to transmit to their students that they will never run away from mathematics or physico-chemistry! Anything meaningless we do implies knowledge (even empirical) of mathematics, physics, chemistry, and computer science. If the educational system brought the world into a classroom, or maybe a classroom for the world, people would finally perceive that the mathematical or physics-chemistry classes are not those disciplines they do not need. All teachers who really passed me on knowledge, through habits used examples of daily activities ... parachute jumps to describe the accelerated movement and so many other adventures...

Robotics can help teachers if it’s introduced to the students early on ... it allows to take the world to the classroom, allows to show the most basic and complex physical phenomena in a natural way. When you have to project a robot capable of lift a certain weight and move at a certain speed, on an inclined plane ... intuitively the student is exposed to these phenomena and automatically end up liking to learn more deeply the physics that lies behind!

With robotics, math becomes an ally to the student, it is everywhere, 4 wheels, 2 screws, turns 30º ... math operations are everywhere ... the student playing with his robot ends up living together, naturaly, with math. A robot drive allows to teach this puzzle which is a trigonometry, simplified, as the student solves trigonometry problems when driving his robot. And with mathematics the student ends up intuitively entering the world of programming, small mathematical operations in the form of instructions. A robot's programming stimulates the creative side of solving small problems ... one handing out a big problem into smaller problems!

With the deepening of robotics, the student turns out to be interested in learning more to create solutions. The student begins to get interested in the automation of his robot, gaining interest in the electronics of the sensors of his robot, or the electrotenics of the motors that move the axes of his robot!

In conclusion, robotics is the most powerful STEM tool to entice students to the technological areas, which so many students loses year after year. But, in addition to bringing interest on these disciplines, the robotics turns out to be a promoter for reading habbits, when the student turns out to be interested and decides to invest his own time in the search for more information. And this boost in reading habbits is also one of the problems that so worries the school society.



sexta-feira, 3 de novembro de 2017

As competições EQUAmat@moz têm data marcada!


As Competições Nacionais de Matemática vão realizar-se nos dias 22, 23 e 24 de Novembro. 
A Plataforma EDU@moz está novamente disponível para todo o país, numa iniciativa da Organização Osuwela, do Programa Criando o Cientista Moçambicano do Amanhã (MCTESTP) e do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, financiada pelo Banco Mundial. Todos os alunos do Ensino Secundário podem aceder à plataforma, realizar provas de treino e inscrever-se nas competições em rede, que vão realizar-se nos dias 22, 23 e 24 de Novembro.

Depois de uma pausa de quatro anos, as competições estão de volta. Alunos de todo o país podem agora aceder a esta plataforma, totalmente remodelada e mais simples de usar, e participar nas competições EquaMat@moz (Matemática) e a InformaTICs (Informática).

O ensino da Matemática de forma lúdica torna a disciplina mais atraente, permitindo formar alunos participativos, críticos e confiantes no modo como lidam com esta matéria. A exigência e a preocupação com a inclusão de todos os alunos, a criação de uma mentalidade que valorize o esforço e respeite os ritmos de aprendizagem dos alunos são os objetivos que estão por detrás desta competição, permitindo uma aprendizagem mais atrativa e interativa das matérias lecionadas.



Exploram-se as áreas de STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática) de forma lúdica, o que torna as disciplinas mais atraentes, permitindo formar alunos participativos, críticos e confiantes no modo como lidam com estas matérias. Também se pretende difundir o uso da Internet como ferramenta de aprendizagem e a utilização dos meios de comunicação disponíveis, já que agora todos devem usar o e-mail para aceder à plataforma EDU@moz.

A EquaMat@Moz nasceu em 2003 pela mão do Projecto Pensas – Plataforma de Ensino Assistido de Moçambique, um projecto da Universidade de Aveiro e do Ministério da Educação, apoiado pela Cooperação Portuguesa. Durante 10 anos, as Competições Nacionais de Matemática permitiram aos alunos utilizar a rede informática instalada para melhorar as suas competências na área de Matemática, de forma lúdica.

As competições estão alojados na plataforma EDU@moz podem ser acedidas em http://edumoz.net em qualquer dispositivo com ligação à Internet (telemóvel, tablets, computadores). Os alunos devem informar-se junto da sua escola ou Clube de Ciência sobre onde poderão realizar a competição na sua cidade/província.

Os prémios são fantásticos. Os seis alunos mais bem classificados de cada prova, irão participar em competições internacionais no próximo ano! 

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Woman in STEM around the world


The figures revealed by the OECD show very different realities.

But what about Mozambique?
In Mozambique, only 20% of all students enrolled in Higher Education are attending courses in areas related to Science, Technology, Engeneering and Mathematics - and from these, only 2% are woman.

A very small number for the size of the country and its development needs, largely supported by science-based professions.
Very small also from the point of view of gender representativeness.

How can we motivate girls for Science?