sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Tempestades Magnéticas

 (foto da NASA)
Não é comum falarmos de tempestades magnéticas... são coisas do espaço! Acontece que a NASA divulgou imagens de um fenómeno raro observado na superfície do Sol. Trata-se de uma erupção solar que liberta grandes quantidades de radiação electromagnética. 

O Instituto Lebedev, que pertence à Academia de Ciências Russa, mediu a intensidade desta erupção solar, que atingiu X8.3 (a intensidade maior registada foi de X20, em 2003) a 10 de Setembro deste ano. A intensidade foi tão grande que segundo a NASA  a energia libertada, sob forma de raios X sobrecarregou o sensor do satélite encarregue de observar o Sol.

Qual é a importância destas erupções para os terráqueo? Nós somos afectados por tempestades magnéticas resultantes das erupções solares, que nos atingem sob a forma de ventos solares, ou seja, durante a erupção o Sol expulsa biliões de partículas que posteriormente atingem a Terra.

Alguns cientistas afirmam que os efeitos de uma tempestade magnética podem fazer-se sentir em pessoas mais sensíveis sob a forma de desconforto físico, dores de cabeça, irritabilidade e ansiedade. No entanto, ainda é impossível prever com precisão o que provoca nas pessoas uma tempestade magnética. 

A Terra não está completamente desprotegida e através do seu campo magnético minimiza os efeitos deste fenómeno, além disso os seres humanos sempre conviveram com actividade solar mesmo antes de o conhecerem e de a medirem.

Mas porque estamos a falar deste fenómeno? 

É que hoje, Sexta-feira (13 de Outubro de 2017), a Terra vai sofrer os efeitos de uma tempestade magnética provocada pelos vento solares da última grande erupção solar e que o campo magnético terrestre pode vir a sofrer alterações nos próximos dias. É sabido que estas tempestades podem afectar os equipamentos electrónicos destinados à navegação e às telecomunicações e provocar acidentes por estes apresentarem dados errados.

Hoje, sexta-feira, 13 de Outubro, provavelmente nada vai acontecer de anormal nas nossas vidas. Apenas e só o mesmo perigo de sempre – estar vivo!




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