O desenvolvimento científico e tecnológico tem destas coisas: uma empresa desenvolveu um robô para cortar a relva sem necessidade de intervenção do Homem. Na verdade também não é assim! O que o robô faz é evitar que se transpire a cortar a relva sendo, no entanto necessário balizar a actuação do aparelho para que ele não invada o terreno dos vizinhos. E é neste aspecto que representa o verdadeiro problema – o espectro electromagnético utilizado pelo corta-relva para balizar a sua acção.
A história tem que ver com uma banda de espectro electromagnético que está no centro deste conflito entre o Observatório Nacional de Rádio Astronomia dos Estados Unidos e uma pequena empresa de tecnologia robótica. A causa do desentendimento é a utilização de uma parte de espectro electromagnético que se tornou num grande problema para as ambas empresas. A iRobot, a pequena empresa que fabrica os aspiradores robôs Roomba, descobriu essa zona do espectro electromagnético que não estava a ser utilizada e passou a utilizá-la para incorporar nos seus robôs de exterior.
Como foi dito esta empresa, desenvolveu um equipamento que corta a relva de forma autónoma, balizada dentro de uma determinada área. A concorrência para fazer o mesmo trabalho enterra cabos no solo, mas a iRobot quer inovar para se tornar mais competitiva e para isso quer substituir este sistema por outro tipo de balizas.
Estas balizas irão comunicar com o robô cortador de relva recorrendo a ondas de rádio na faixa dos 6240 a 6740 MHz, que não é usada por ninguém! Pensava assim a dita empresa! Na verdade esta faixa é usada pelo Observatório Nacional de Rádio Astronomia.
É assim que este simples cortador de relva incomoda a observação do cosmos. O Observatório dos Estado Unidos opera radiotelescópios no continente americano e acontece que estes telescópios usam a mesma frequência do cortador de relva para detectar metanol no espaço. Sendo que a presença do metanol indica a formação de estrelas.
O Observatório acusa o robô corta-relva da iRobt de provocar um zumbindo tal que poderá influenciar, e parar mesmo, a leitura dos poderosos radiotelescópios situados no Novo México, Virgínia Ocidental e Porto Rico. Esta descoberta veio atrapalhar o negócio de milhões de dólares resultantes da venda dos robôs por este mundo fora.
Esta é uma história curiosa de como um dispositivo para o consumo doméstico recorre a tecnologias que antes eram somente utilizadas ao nível astronómico. Mas é também a forma de ilustrar de como a ciência pode ser um negócio, não só em grandes projectos a nível espacial mas numa simples e poderosa empresa de electrodomésticos que factura milhões de dólares.
É assim que este simples cortador de relva incomoda a observação do cosmos. O Observatório dos Estado Unidos opera radiotelescópios no continente americano e acontece que estes telescópios usam a mesma frequência do cortador de relva para detectar metanol no espaço. Sendo que a presença do metanol indica a formação de estrelas.
O Observatório acusa o robô corta-relva da iRobt de provocar um zumbindo tal que poderá influenciar, e parar mesmo, a leitura dos poderosos radiotelescópios situados no Novo México, Virgínia Ocidental e Porto Rico. Esta descoberta veio atrapalhar o negócio de milhões de dólares resultantes da venda dos robôs por este mundo fora.
Esta é uma história curiosa de como um dispositivo para o consumo doméstico recorre a tecnologias que antes eram somente utilizadas ao nível astronómico. Mas é também a forma de ilustrar de como a ciência pode ser um negócio, não só em grandes projectos a nível espacial mas numa simples e poderosa empresa de electrodomésticos que factura milhões de dólares.
Vale a pena reflectir sobre esta história no sentido de perceber como podemos tirar partido da inteligência e do conhecimento adquirido para criar empresas de base tecnológica em nichos de mercado ainda por explorar.
Acreditem que ainda falta criar e inventar quase tudo!
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