Na abertura de Ano Internacional da Luz, em 2015, na sede da UNESCO em Paris, o arquitecto mexicano Gustavo Avilès afirmou: “A luz é o acto sexual entre o Céu e a Terra.” Será necessário apelar à nossa imaginação para perceber a existência de um ser sem a presença da Luz. Temos uma certeza esse ser não seria nada parecido connosco! Vamos a mais uma manifestação da Luz e dos fantasmas que é capaz de criar – os hologramas.
Os hologramas, do grego holos (inteiro) e graphos (sinal ou imagem), são registos de objectos que quando iluminados de uma forma específica permitem ver os objectos que lhe deram origem. Na fotografia registamos as diferentes intensidades de luz proveniente do objecto a fotografar, os hologramas vão mais longe e registam a fase da radiação luminosa proveniente do objecto. É nesta mesma fase que está contida a informação sobre a posição relativa de cada ponto do objecto permitindo deste modo reconstruir uma imagem com informação tridimensional.
Vamos imaginar que se trata de uma “fotografia tridimensional”. Na verdade isto só é possível graças à propriedade ondulatória da luz. Na fotografia tradicional são apensas registados as variações de amplitude das ondas luminosas – a intensidade. A holografia recorre a um raio laser para produzir imagens em relevo. Esta técnica foi inventada pelo físico húngaro Dennis Gabor e cuja importância é bem patente na atribuição do prémio Nobel de Física em 1971.
Para produzir um holograma precisamos de uma fonte de luz que se propague numa só direção – um laser, e uma superfície hipersensível. A luz proveniente do raio laser é dividida em dois feixes: o primeiro ilumina o objeto e que o reflete sobre superfície o segundo feixe ilumina diretamente a superfície. Essas duas fontes luminosas criam o holograma – uma irreconhecível sucessão de faixas e anéis concêntricos. Quando ele é iluminado a luz transforma as faixas e os anéis numa representação tridimensional do objecto.
A dependência do laser era muito limitativa até que em 1965 o físico russo Yu Dnisyuk conseguiu produzir um holograma visível sob a luz comum.
Os hologramas ainda estão nos domínios dos protótipos, ainda utilizam muita informação e como tal exigem muita capacidade de processamento assim como o desenvolvimento dos lasers e restantes materiais usados para que se tornem mais baratos e simples. A quantidade de informação terá de ser resolvida através de codificações eficazes na compressão dos dados tridimensionais. Estes possuem mais uma dimensão que os tradicionais sinais de imagem e vídeo que terá de ser convenientemente explorada. Quanto aos materiais em si é natural que ao longo do tempo se desenvolvam e se tornem mais simples, eficazes e baratos, como acontece com qualquer tecnologia.
O conceito de holografia associado a vídeo 3D poderá ser muito útil por exemplo para facilitar diagnósticos médicos em que uma melhor visualização de órgãos, cavidades ou outras partes do corpo podem revelar pormenores que actualmente não são tão visíveis. Esta mais-valia também é válida para visualização de peças mecânicas a 3D.
Uma vez que o mercado da holografia estará no grande consumo no futuro, as duas grandes áreas que deverão sofrer mais alterações face ao seu formato actual serão a publicidade e o entretenimento. Na publicidade claramente as três dimensões permitem captar mais atenção de cada pessoa e de mais pessoas, ou seja, assenta que nem uma luva nos objectivos da publicidade ao passar a mensagem de maneira muito mais eficaz. No entretenimento trata-se de atingir uma maior tele-presença ao dar mais realismo e detalhe á experiência proporcionada aos utilizadores.
Hologramas bem pertinho de nós!
No caso das aplicações em segurança os materiais para os quais os hologramas são transferidos por cunhagem e os próprios materiais de suporte – papel-moeda, documentos de identificação e muito outros. O novo Bilhete de Identidade contém uma parte holográfica composta pelo símbolo do República Moçambique e nas notas podemos observar o logótipo do Banco de Moçambique e o valor da denominação alternadamente quando a nota é inclinada em diferentes ângulos.
Mais espectacular ainda é a cantora japonesa, Miku Hatsune. Trata-se de um humanoide criado pela Crypton Future Media. Procurarem no Youtube e vão poder assistir a um verdadeiro espectáculo de um fantasma de Luz.
Os hologramas ainda estão nos domínios dos protótipos, ainda utilizam muita informação e como tal exigem muita capacidade de processamento assim como o desenvolvimento dos lasers e restantes materiais usados para que se tornem mais baratos e simples. A quantidade de informação terá de ser resolvida através de codificações eficazes na compressão dos dados tridimensionais. Estes possuem mais uma dimensão que os tradicionais sinais de imagem e vídeo que terá de ser convenientemente explorada. Quanto aos materiais em si é natural que ao longo do tempo se desenvolvam e se tornem mais simples, eficazes e baratos, como acontece com qualquer tecnologia.
O conceito de holografia associado a vídeo 3D poderá ser muito útil por exemplo para facilitar diagnósticos médicos em que uma melhor visualização de órgãos, cavidades ou outras partes do corpo podem revelar pormenores que actualmente não são tão visíveis. Esta mais-valia também é válida para visualização de peças mecânicas a 3D.
Uma vez que o mercado da holografia estará no grande consumo no futuro, as duas grandes áreas que deverão sofrer mais alterações face ao seu formato actual serão a publicidade e o entretenimento. Na publicidade claramente as três dimensões permitem captar mais atenção de cada pessoa e de mais pessoas, ou seja, assenta que nem uma luva nos objectivos da publicidade ao passar a mensagem de maneira muito mais eficaz. No entretenimento trata-se de atingir uma maior tele-presença ao dar mais realismo e detalhe á experiência proporcionada aos utilizadores.
Hologramas bem pertinho de nós!
No caso das aplicações em segurança os materiais para os quais os hologramas são transferidos por cunhagem e os próprios materiais de suporte – papel-moeda, documentos de identificação e muito outros. O novo Bilhete de Identidade contém uma parte holográfica composta pelo símbolo do República Moçambique e nas notas podemos observar o logótipo do Banco de Moçambique e o valor da denominação alternadamente quando a nota é inclinada em diferentes ângulos.
Mais espectacular ainda é a cantora japonesa, Miku Hatsune. Trata-se de um humanoide criado pela Crypton Future Media. Procurarem no Youtube e vão poder assistir a um verdadeiro espectáculo de um fantasma de Luz.
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