Foto kruger Park 2019 |
As Nações Unidas declararam 2020 o Ano Internacional da Saúde das Plantas ou Fitossanidade. A data foi uma conquista conjunta que resultou da união dos esforços da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e do Secretariado do International Plant Protection Convention (IPPC).
A iniciativa destaca a importância das nações, para garantir a saúde das plantas, protegendo a biodiversidade e o meio ambiente. Propõe-se igualmente acções que favoreçam a segurança alimentar e o desenvolvimento económico sustentável.
O Ano Internacional da Fitossanidade prevê a mobilização de governos, indústrias, cientistas, ONGs e da sociedade civil, para incentivar a inovação científica, reduzir a propagação de pragas e aumentar nos setores públicos e privados, ações e estratégias de proteção da biodiversidade.
Segundo o levantamento da responsabilidade da ONU, as pragas e as doenças das plantas são responsáveis pela perda de cerca de 40% das culturas a cada ano que passa. Por isso são essenciais esforços para aumentar a investigação científica e a vigilância sobre as culturas e a biodiversidade.
A resposta está em vários domínios da Ciência, desde a utilização de satélites para a observação da Terra ao IOT, passando pela robótica e sensorização para a protecção das culturas, sendo estes apenas alguns exemplos de C&T que podem contribuir para a segurança alimentar e a protecção dos ecossistemas.
Os ODS (Objectivos de Desenvolvimento Sustentável) estabelecem as acções para os próximos anos em áreas de importância crucial para a humanidade e para o planeta, sobretudo para um equilíbrio entre a economia, as pessoas e ambiente.
Os seres humanos estão a ter um impacto devastador no meio ambiente, com um milhão de espécies de plantas e animais agora ameaçadas de extinção como resultado directo da actividade humana segundo o relatório da Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas em Serviços de Biodiversidade e Ecossistemas (IPBES), onde também se pode ler que os seres humanos estão a destruir os mesmos ecossistemas que sustentam o seu modo de vida.
Esta infografia mostra alguns dados, onde se destaca que um quarto de todas as espécies está agora ameaçado de extinção. Isso aumenta para 40% para os anfíbios e 33% para os mamíferos marinhos. O terrível impacto nas populações de anfíbios não é coincidência, dado que 85% das áreas húmidas presentes em 1700 haviam sido perdidas em 2000. Cerca de 75% do ambiente terrestre foi "severamente alterado" pelas acções humanas.
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