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…Ei, miúdo! Levas aqui 100 meticais e vais comprar 4 pães, e
trazes troco… Isto é o que qualquer pai diz a um filho e isto, basicamente, é
matemática aplicada ao nosso quotidiano. Ou quando vamos no carro e está a
chover, sabemos empiricamente que devemos ter cuidado com as travagens pois o
atrito é menor, isto é claramente a física aplicada às nossas vidas. Todos nós
já seguimos instruções para montar um móvel, ou para fazer um bolo… isto é
programação! Ora todo o nosso quotidiano tem matemática, tem ciências e sem
saber somos programadores e programados para executar tarefas tão básicas.
O STEM pode ser mais uma nomenclatura bonita de marketing,
mas não é nada mais do que ajudar os professores a conseguir transmitir aos
seus alunos que nunca irão fugir das matemáticas, nem das físico-químicas!
Qualquer coisa que façamos implica conhecimento (nem que seja empírico) de
matemática, física, química, informática. Se o sistema de ensino trouxesse o
mundo para a sala de aula, ou quem sabe a sala de aula para o mundo, as pessoas
perceberiam afinal as aulas matemática, ou de físico-química não são aquelas
disciplinas que não fazem falta. Todos os professores que realmente me
transmitiram conhecimentos, tinham por hábito utilizar exemplos de actividades
quotidianas… saltos de paraquedas para descrever o movimento acelerado e tantas
e tantas outras peripécias…
A robótica pode ajudar os professores se a introduzirmos
desde cedo nos alunos… ela permite levar o mundo à sala de aula, permite
mostrar os fenómenos físicos mais básicos e mais complexos de uma forma
natural, quando se tem que projectar um robot capaz de levantar um determinado
peso e deslocar-se a uma determinada velocidade, num plano inclinado…
intuitivamente o aluno é exposto a estes fenómenos e automaticamente acabará
por gostar de aprender mais profundamente a física que está por detrás!
Com a robótica a matemática torna-se aliada do aluno, ela
está por todo o lado, 4 rodas, 2 parafusos, vira 30º… operações matemáticas por todo o lado… o
aluno brincando com o seu robot acaba por conviver naturalmente com a
matemática. A movimentação do robot permite ensinar esse quebra-cabeças que é a
trigonometria, simplificada, pois o aluno convive e resolve problemas de
trigonometria a mover o seu robot. E com a matemática o aluno acaba por
intuitivamente entrar no mundo da programação, pequenas operações matemáticas
sob a forma de instruções. A programação do robot estimula a parte criativa de resolução
de pequenos problemas… a repartir um grande problema em problemas menores!
Com o aprofundar da robótica, o aluno acaba por se
interessar em aprender mais para criar melhores soluções. O aluno começa a
interessar-se pela automação do seu robot, ganhando interesse pela Electrónica
dos sensores do seu robot, ou pela electrotenica dos motores que movimentam os
eixos do seu robot!
Concluindo, a robótica é a ferramenta STEM mais poderosa
para aliciar os alunos para as áreas tecnológicas, que tantos alunos perdem ano
após ano. Mas para além de trazer interesse por estas disciplinas, a robótica
acaba por ser um promotor de leitura, quando o aluno acaba por se interessar e
decide investir o seu tempo na procura de mais informações. E esta promoção da
leitura também é um dos problemas que tanto preocupa a sociedade escolar….
... Hey,
kid! You take here 100 meticais and go buy 4 loaves, and you bring the change
... This is what any parent says to a child and it's basically mathematics
applied to our daily lives. Or when we go in the car and is raining, we know
empirically that we should be careful how braking for friction is less, and this
is, of course, the physics applied to our lives. We've all followed instructions
to set up a piece of furniture, or to make a recipe ... this is programming!
Now, all our daily lives are math, are science and without knowing, we are
programmers and programmed to perform such basic tasks.
STEM may be
another beautiful marketing nomenclature, but it's nothing more than a good
helper for teachers to transmit to their students that they will never run away
from mathematics or physico-chemistry! Anything meaningless we do implies
knowledge (even empirical) of mathematics, physics, chemistry, and computer
science. If the educational system brought the world into a classroom, or maybe
a classroom for the world, people would finally perceive that the mathematical
or physics-chemistry classes are not those disciplines they do not need. All teachers
who really passed me on knowledge, through habits used examples of daily
activities ... parachute jumps to describe the accelerated movement and so many
other adventures...
Robotics
can help teachers if it’s introduced to the students early on ... it allows to
take the world to the classroom, allows to show the most basic and complex physical
phenomena in a natural way. When you have to project a robot capable of lift a
certain weight and move at a certain speed, on an inclined plane ... intuitively
the student is exposed to these phenomena and automatically end up liking to
learn more deeply the physics that lies behind!
With
robotics, math becomes an ally to the student, it is everywhere, 4 wheels, 2
screws, turns 30º ... math operations are everywhere ... the student playing
with his robot ends up living together, naturaly, with math. A robot drive
allows to teach this puzzle which is a trigonometry, simplified, as the student
solves trigonometry problems when driving his robot. And with mathematics the
student ends up intuitively entering the world of programming, small
mathematical operations in the form of instructions. A robot's programming
stimulates the creative side of solving small problems ... one handing out a
big problem into smaller problems!
With the
deepening of robotics, the student turns out to be interested in learning more
to create solutions. The student begins to get interested in the automation of
his robot, gaining interest in the electronics of the sensors of his robot, or
the electrotenics of the motors that move the axes of his robot!
In
conclusion, robotics is the most powerful STEM tool to entice students to the
technological areas, which so many students loses year after year. But, in
addition to bringing interest on these disciplines, the robotics turns out to
be a promoter for reading habbits, when the student turns out to be interested
and decides to invest his own time in the search for more information. And this
boost in reading habbits is also one of the problems that so worries the school
society.
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